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Mostrando postagens de abril, 2007

medo de amar

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medo de amar. amar o medo que este amor me da! amar mesmo assim, com medo do amor e como ele se apresenta, amar o medo e respeitar o desejo do amor existente nele, ah amor este!!! com medo nao de amar e sim da maneira como se manifesta este amor.

a vida em fá sustenido

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Não me emociono com á vida em si Prefiro ela em fá sustenido. A vida por inteiro, não me agrada, Gosto dela aos pedaços, fragmentada. Vivo a vida como posso, não como devia. Viver como deveria, me limita. Viver como posso é como quero. Pois no querer é que esta o poder, E não no dever. No entanto, o único dever que aceito, É o dever de fazer o que quero e não o que devo!

em busca da noite

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Bob Dylan rasga a noite Através de um jokerman alucinado Que acelerando, sangra o asfalto negro Noite a fora, em meio a névoa fria Que a noite vem trazer Corações em conflito, sem uma razao Para continuar a bater. A pura insistência é o que o mantem pulsando a noite inteira. Até que a névoa se dissipe E deixe a noite enfim acontecer.

dores e um punhado de flores

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Todos nós precisamos de um alguém. O qual não sabemos bem quem. Ao encontrar alguém, Será que vai nos querer bem? Este alguém, não sabe como realmente querer bem. Procura utilizar o resto de amor próprio Vivo dentro dele para satisfazer Algo que dificilmente se mantem. Manter algo assim, tão frágil. Onde sabemos bem qual o seu trágico fim, Sobrarão cicatrizes, dores e um punhado de flores Ninguém na verdade ficará com alguém, Irão em busca, irão alem. Atrás de outro alguém, Que não se sabe bem, se vai nos querer Assim tão bem.

replay da mesma mesmice

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La fora nada mais é diferente, É sempre a mesma coisa. Só não fazemos na mesma ordem, Vivemos uma repetição, como Num looping do tempo, Faço as mesmas coisas que meus pais Que copiaram dos meus avós. Queria poder quebrar isto, Só que por melhor que ficasse o mundo, Todos iriam me questionar: O que foi que você fez? Esta mesmice, replay do que já houve. Seqüência maluca, onde renovam-se Os personagens, porem a história É sempre a mesma.

cantinho na escuridão

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A noite avança em direção ao dia Em direção ao nada a realizar Sob a luz do dia fracassaremos Todos sem nada nas mãos de novo Correremos, avançando as horas Virá a escuridão onde novamente Nos esconderemos. Novas mascaras em nossos pesadelos Antigas carcaças conduzindo os pesadelos Onde estão sempre vivos, Sem sentido os nossos medos Frustrações, paixões, a espera de Dias impossíveis, cada vez melhores. Uma vez que outra encontramos alguém Para dividir este peso De nada adianta, é outro ser Sobrecarregado também Em busca de um cantinho na escuridão Onde adormeceremos, todos juntos Lugar onde é impossível Olhar nos olhos um dos outros Todos quietos, com medo, sonolentos No maior silencio antes que o dia acorde.