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Mostrando postagens de outubro, 2007

prateleira da vida

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Será possível mesmo que deus até hoje Não fez um ser humano perfeito sequer? Eu duvido ! ! ! Deve haver dois tipos de humanos, Os perfeitos que são aproveitados E nós, os imperfeitos, Que aqui são descartados. Ficando a mercê do tempo E do destino de cada um, Sem um plano que justifique Nossa existência. Por sermos imperfeitos Temos um prazo de validade, Que durará de acordo Com o nosso grau de imperfeição. Nos dão a esperança De vida eterna, após a morte!!! Ora! Se é somente após a morte, Fica óbvio que não será nesta existência, Que ela a vida será eterna. Talvez na outra vida, Se viermos perfeitos. Enquanto isto , Nós aguardamos aqui, Até que a morte nos recolha Da prateleira da vida, Que espero na próxima Me de mais prazo, E a perfeição tão merecida.

haja paciencia

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Nada justifica os limites que vão te impor Vão primeiro acabar com tua inocência Vão depois por a prova tua inteligência Num outro momento te solicitar experiência Hão de te dar momentos de riqueza E outros momentos de dormência Não bastasse isto Virão momentos de carência Ai sim será testada toda sua paciência Para o que lhe restar de existência.

entrelinhas para quem nao sabe ler

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As vezes penso que não era para eu ter nascido Ou a mim não foi entregue o destino no inicio prometido O que fazer agora? Seguir adiante? ou dar o fora? Que nada , te obrigam a ir em frente As regras não são tão claras e você quando aqui chega ainda não sabe ler imagina nas entrelinhas não há outra chance ou nova oportunidade cale a boca e vá adiante em busca disto que alguém disse que existe a tua felicidade ! ! !

uma veia em meio ao verbo (inspirado em erica ares)

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não ha a cultura em mim pra justificar tais textos e sim uma veia que abre em meio ao verbo e saio colando palavras umas nas outras e os textos vem assim como se fossem um quebra cabeça a justificar uma sequencia sem logica em mim

sobre o colchão

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como se concilia destino sonho e paixão? durante o dia a dia tudo mistura-se quase sem solução a noite tentamos nos compensar perdidos em pesadelos deitados sobre o colchão

breve longa existencia (ana clara)

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velo teu sono enquanto é puro repousas breve sobre mim 60 dias de tua longa breve existencia te negaram o sono tranquilo do ventre materno vieste ao mundo e sobre mim tens o sono profundo com certeza ja sonha como eu só que não com a mesma obrigação o inicio de uma existencia repousa sobre 40 anos de experiencia ha ! ! ! se pudesse eu te poupar dos sonhos que vão viram pesadelo da paixão que vira solidão e das cores que desbotarão não te preocupes com as dores pois elas nada mais são do que a ausencia das cores que mais tarde na tua vida tambem desbotarão aproveita e repousa assim teus 60 dias da tua breve e longa existencia assim enquanto pode tranquila sobre mim