Triste e linda menina, alegre no que lhe resta de sonho. Trôpega, avança com medo, Diante do sol, mais uma vez a se por. A noite lhe abraça e lhe acolhe, Com seu negro manto. Ela um pouco mais a vontade, Talvez devido à escuridão da noite, Da-se ao luxo de observar as coisas ao seu redor. Sem praticamente entender o que faz ela ali naquele momento. Algo que ela desconhece, a conduziu até ali, Algo talvez como seu coração, quase seco. O próximo passo parece difícil, mas alguém, Que ela não lembra bem quem é, Disse-lhe para continuar em frente, Sem lhe dizer bem o motivo. Bem, mas a noite veio lhe trazer paz e descanso. Resta-lhe algumas horas de escuridão então. Onde ela fechara seus olhos, podendo então, Ser feliz por alguns momentos em seus sonhos, Desfrutando das fantasias que lhe alimentam o espírito. Para que possa seguir em frente, durante o dia que se anuncia. Dia este, que ela percorrerá, trôpega e talvez alegre quem sabe, No que lhe resta de sonho, onde não entende porque deve